A época atual é de grave crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus e isso reverbera fatalmente em recessão na economia. Com a escassez de atividades econômicas, falta de empregos e a urgente necessidade do isolamento social para diminuição do contágio, muitas famílias brasileiras tiveram suas rendas consideravelmente abaladas.
Neste cenário caótico de crise social, é um terreno fértil para ações inescrupulosas de pessoas ou grupos criminosos de estelionatários em buscas de novas presas com oferta de empréstimos fáceis e de serviços inexistentes.
Não à toa que desde março, início da pandemia, tivemos um crescente número de pessoas que entram em contato conosco, para relatar golpes envolvendo o oferecimento de empréstimos a baixo custo, muitas vezes sem consulta aos órgãos de restrição ao crédito.
O oferecimento de crédito vem junto com a necessidade do pagamento de uma“taxa” para a concretização do empréstimo. Porém, após o pagamento, com todo o jogo insinuante comum a essa prática, são cobradas mais e mais taxas até que a vítima percebe a realidade dos fatos: é golpe!
Primeiramente, é importante salientar que os empréstimos em nosso país são realizados por bancos ou instituições financeiras que têm autorização do Banco Central, isto é, eles têm registro. Dessa forma, submetem-se a regras específicas, dentre elas, o empréstimo sem cobrar nada antecipado, pois a operação será paga por meio da cobrança dos juros e de outras taxas embutidas no valor da parcela.
Na hora de solicitar um empréstimo ao banco, procure organizações renomadas, com histórico e credibilidade no mercado. Além disso, não custa nada procurar informações na internet sobre a empresa financeira e buscar o telefone da mesma para maiores informações.
Ainda, essa prática é crime tipificado no artigo 171 do Código Penal. Se você foi vítima deste golpe, procure a delegacia mais próxima para registrar ocorrência.
Fique atento!